Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixáferreiro,[1] senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun.
Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra".
Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'
Seus filhos e filhas são valentes e determinados, com grande disposição para fazer esportes ou brigar. São explosivos e intensos, não usam meio termo, amam ou odeiam! Levam tudo a ferro e fogo, são agitados, porém amigos de verdade, leais e verdadeiros. Defendem os fracos e oprimidos e são ótimos sedutores, conquistando com facilidade e grande sensualidade.
assentamento de ogun

OFERENDA A OGUN (PARA PROSPERIDADE)
ORIKI
Ògún laka aye Osinmole Olomi nile fi eje we Olaso ni le Fi imo bora La ka aye Moju re Ma je ki nri ija re Iba Ògún Iba re Olomi ni le fi eje we Feje we. Eje ta sile. Ki ilero Ase.
TRADUÇÃO Ogun poderoso do mundo O próximo a Deus Aquele que tem água em casa, mas prefere banho com sangue Aquele que tem roupa em casa Mas prefere se cobrir de mariô Poderoso do mundo Eu o saúdo Que eu não depare com sua ira Eu saúdo Ogun Eu o saúdo, aquele que tem água em casa, mas prefere banho de sangue Que o sangue caia no chão para que haja paz e tranquilidade Axé