ORIKI EGUNGUN
A JE OLELE MA LE E SARE
A JE MOINMOIN SE S’ASO
AGUNGUN ARA OKO
ODUN PE AWO ELEJIO OSU OMO ARINNAKO
AJODUN WA RO DE AW AROSINKO
ODUN L’A R’ATA ODUN L’A ROBI
ODUN WA DI PEREGUN
ODUN NI PEREGUN YE
AJODUN WA RO DE AWO AROSINKO
EGUNGUN OJE YA WA J’IYO WA J’EPO
ADUDAMADA BI ENI P’ORI
O YO FUN SARA RE LO YIN
YAAGBO YAAJU BI OSUN IWERU
AGBALAGBA YA WA J’ IYO WA J’EPO
ODUN WA DA PEREGUN
ODUN NI PEREGUN YE
ERIN SESE TI KOWEE E DUN
OLOBI MA JE NBI KO WU MI O
OLOBI MA JE NBI KO WU MI
OMO BII PLUMOKO O
OLOBI MA JE NBI KO WU MI
Segundo a tradição do culto do Egungun, O culto de Egungun, é exclusivo de homens, sendo Alápini o cargo mais elevado dentro do culto tendo como auxiliares os Ojés. . Xangô foi o criador do culto de Egungun e ele foi o primeiro Ojé ( Sacerdote do Culto aos Mortos ) e também foi o primeiro Alapini ( Sumo-sacerdote do Culto aos Mortos ) isso é evidenciado em um de seus Orikis que fala:
"Rei do Trovão ( Raios ) Rei do Trovão ( Raios ) Encaminha o Fogo sem errar o alvo ( Alusão aos Raios ), nosso vaidoso Ojé Xangô alcançou o Palácio Real Único que possuiu Oiá Grande líder dos Orixás Rei que conversa no Céu e que possui a honra dos Ojés Rei que conversa no Céu e que possui a honra dos Ojés." QUANDO SE TEM QUE CULTUAR UM ANTEPASSADO (EGUN) SE DA OFERENDA A EGUNGUN
Xangô criador de Culto a Egungun
Xangô é o fundador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um trecho de um Itã:
"Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun, vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou desafiando os supostos espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram, derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero, foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha, Xangô quiz saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de Orunmilá.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun. Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais."
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